A Austrália é um país solitário da Oceania. Sem vizinhos, cercado por águas, a nação é facilmente lembrada como a terra dos cangurus e aborígines. Atualmente apresenta estabilidade econômica, política e têm mantido suas portas abertas à pregação do evangelho. Cerca de 68% dos australianos se conseideram cristãos segundo dados do livro Interseção Mundial. É uma situação consideravelmente tranquila, e, quem ousaria dizer que as igrejas evangèlicas australianas estão ameaçadas?
Quem seria capaz de enxergar perigo em um lugar tolerante à pregação do evangelho?
Sem pensar, alguém pode responder a estas indagações de maneira precipitada, fria e superficial, julgando ser este um dos lugares com menor prioridade para se investir em missões. Porém, a estatística apresentada acima não reflete a realidade dos evangélicos australianos, apenas maquia a verdadeira situação do país, retratada por uma sociedade que vive a busca do lazer, prazer e riquezas, ficando cada vez mais longe do Senhor Jesus Cristo e prestes a ser engolida por um tsunami chamado SECULARISMO.
O secularismo é um dos principais problemas que afetam as igrejas do presente século. Este tem sido o grande causador do esfriamento dos cristãos na Europa e nos EUA. Para uma melhor compreensão, "secular é o que pertence à maneira de viver deste mundo, e não do mundo vindouro; é algo que não comunga com os interesses e as entidades espirituais". Nos dias de hoje "Secular tornou-se o oposto de sagrado".
Pessoas de diferentes nacionalidades estão migrando para a Austrália por diversos motivos, aumentando o número de estrangeiros no país. De acordo com o livro Interseção Mundial, são povos oriundos da antiga Iugoslávia, muitos ainda retêm o uso da língua pátria, como os croatas, macedônios, sérvios,bósnios, albaneses e russos. É notória a presença de chineses, vietnamitas, italianos, gregos, poloneses, espanhóis entre outros. São habitantes que pertencem a nações que oferecem resistência ao envagelho e por isso tiveram pouca oportunidade de ouvir falar de Cristo Jesus o nosso Salvador.
Toda essa representação estrangeira em solo australiano totaliza mais de 2 milhões de pessoas. Por pertencerem às nações que dificultam a comunicação do evangelho, como na China e Rússia, esse público seleto pode ser priorizado pelas agências de missões e igrejas, tornando-os alvo principal da pregação das boas novas. Uma vez alcançados podem contribuir com a propagação da palavra de Deus em suas pátrias quando retornarem às mesmas, facilitando de certo forma o árduo trabalho de missões mundiais.
Além disso, a Austrália possui nativos, seres primitivos que já habitavam o território antes da colonização inglesa. Os aborigines, que segundo estimativa são 350 mil. foram desmoralizados ao longo dos anos, submetendo-se ao trabalho escravo e muitos foram exterminados de maneira cruel. Devido a este passado sombrio a população aborigine que resta tem sido preservada para, segundo as autoridades, manter sua identidade cultural. Situação que vem dificultando o contato dos missiónarios com os nativos.
Don Richardson, pastor missionário e autor de vários livros sobre missão transcultural, esclarece que "quando um missiónário entra numa cultura diferente, logo o povo percebe que ele é estrangeiro, e isso é normal. O problema é que o evangelho que ele prega também é chamado de estrangeiro". Mas, Don destaca que Deus criou as "analogias de redenção", ou seja, toda cultura contém idéias que podem ser aproveitadas para a comunicação do evangelho, Ele afirma que o evangelho é perfeitamente adequado para qualquer cultura.
As cidades de Sydney, Woollongong, Rockhampton, Melbourne, Corrimal são igrejas que necessitam das nossas oraçães, pois precisa fortalecer sua identidade cristã, e apesar de ser "um país desenvolvido, rico muito organizado nas áres educacionais, no comércio, indústria, agricultura e pecuária, está dominado pelo secularismo ateu. Há a necessidade de uma forte intercessão para Deus operar grandes maravilhas neste país".
Os idealizadores do livro Intercessão Mundial destacaram os principais motivos de oração pelos quais as igrejas podem se envolver. Além dos riscos da Austrália tornar-se secular e distante de Deus, pede-se que os cristãos orem em favor da frequência aos cultos,pois tem caído constantemente; que as igrejas australianas tenham objetividade; visão missionária e para que desenvolva projetos de apoio aos obreiros que estão atuando nos campos. Se Deus permanecer nos corações dos australianos, essa nação ficará solitária apenas na geografia apresentada no Mapa.
fonte: Ceifeiros em Chamas
Adaptado por Henrique Duarte.
Tenham um Feliz Ano Novo! Debaixo da Graça do Senhor. E Porque ao invés de escrevermos nossa jornada em 2012: que tal deixarmos DEUS nos guiar segundo a tua vontade; que é boa, perfeita e agradável? Pense e Reflita.
Em Cristo Jesus,
Henrique Duarte
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